O seminário Caminhos da Exportação reuniu, na noite de terça-feira (12), na Câmara de Vereadores, micro, pequenos e médios empresários, que tiveram a oportunidade de conhecer ferramentas e técnicas para vender para mercados externos, através de exposições feitas por palestrantes da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado (SDECT), SEBRAE, Banco do Brasil, Correios e BAGERGS – Banrisul Armazéns Gerais.
O prefeito Fedoca – João Alfredo de Castilhos Bertolucci (PDT) reiterou a importância da diversificação econômica de Gramado. “O turismo é o carro-chefe da economia, mas uma segunda via, de alternativas de crescimento para as empresas, é fundamental e a exportação tem este potencial”, afirmou. O seminário também contou com a presença do secretário de Indústria e Comércio, Paulo Volk.
Os representantes do programa “ExportaRS” ressaltaram as muitas possibilidades e incentivos oferecidos pelo governo federal. “O ExportaRS é voltado para micro, pequenas e médias empresas, e oferece um pacote de serviços de estudos de mercado, orientação e prospecção de oportunidades, cursos de qualificação, entre outros, que apoiam o potencial exportador em todas as etapas do processo,” disse Roberto Müller, coordenador do programa. “Há muito espaço para crescer e um mercado internacional multifacetado, que certamente pode representar a diferença no faturamento das pequenas e médias empresas gaúchas. Quase 8% do que o RS exportou em 2014 foi produzido por elas, e este número precisa crescer”, continuou.
Müller informou que seis países compraram 50% de tudo o que o Estado exportou em 2015, com a China em primeiro lugar (produtos agrícolas), Argentina em segundo (manufaturados, automóveis) e Estados Unidos em terceiro (semi-manufaturados). Os produtos mais vendidos pelo RS são alimentos, fumo, produtos químicos, couro e calçado e veículos.
A representante dos Correios, Francielli Nascimento, deu detalhes sobre o programa “Exporta Fácil”, que tem parceria com 217 países e já efetuou exportações para 197 nos mais de quinze anos de operação. “Apenas três documentos são necessários para a empresa fazer uma exportação: a nota fiscal brasileira; a fatura comercial ou invoice na língua e moeda do país comprador, e o conhecimento de embarque aéreo,” explicou, listando ainda os produtos mais vendidos pelo Estado: joias e metais semipreciosos; couro, cintos e calçados; materiais elétricos, vestuário e maquinário. O limite de operação é de 50 mil dólares, e todo o desembaraço no Brasil é feito pelos Correios, sem custo, nos quase 600 pontos de atendimento espalhados pelo país. Os destinos mais populares das exportações através dos Correios são Estados Unidos, Japão, Portugal, Alemanha e Chile.
Falaram ainda o Gerente de Apoio ao Comércio Exterior do Banco do Brasil, Marcelo Jora de Vargas, dando detalhes sobre instrumentos de financiamento da exportação oferecidos pelo banco; a consultora do Sebrae, Patrícia de Vargas, sobre como a empresa pode preparar-se para exportar; e o diretor-superintendente dos Armazéns Gerais (Bagergs), Zilmino Tartari, sobre a estrutura física disponível em Canoas, tanto para exportação quanto para importação, no anel rodoviário próximo ao Porto Seco.
Fonte: Comunicação Prefeitura de Gramado
Fotos: Carlos Borges/Prefeitura de Gramado
