Sartori diz não estar de braços cruzados para a segurança no RS

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O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, garantiu que o estado vem realizando esforços para ampliar a segurança pública. Ele concedeu entrevista coletiva no começo da tarde desta terça-feira (23) no Palácio Piratini, no Centro de Porto Alegre.

“Todo o esforço das polícias e do governo ainda não é suficiente para melhorar as condições de segurança da população. Mas nós vamos continuar fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para combater o crime, sem descansar”, disse o governador.

A declaração foi feita em um momento em que várias ocorrências criminais vêm sendo registradas no estado. Na manhã do mesmo dia, três mulheres foram encontradas mortas em Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A polícia suspeita de execução. Ainda nesta terça, um casal foi encontrado morto no porta-malas de um automóvel na capital gaúcha.

Para tentar combater a criminalidade, o governo anunciou a convocação de 530 aprovados no concurso da Brigada Militar, 424 servidores destinados ao policiamento e outros 106 ao Corpo de Bombeiros. Além disso, foi autorizada a realização de um concurso com 106 vagas no Instituto-Geral de Perícias (IGP).

Também na manhã desta terça Sartori participou da aula inaugural para 224 novos agentes da Polícia Civil. “Não estamos de braços cruzados. Estamos arrumando a casa para fazer cada vez melhor”, disse o governador.

Também participou da coletiva o secretário estadual de Segurança Pública, Wantuir Jacini. Ele apresentou os números da Operação Avante, realizada pela Brigada Militar para ampliar o policiamento ostensivo. Segundo ele, foram presas cerca de 2,6 mil pessoas em 200 dias. “Uma média de 13 prisões por dia”, observa.

No último dia 8, o governo havia divulgado uma pesquisa que apontou um aumento em oito tipos de crime no primeiro semestre de 2016 em comparação a 2015. Entre eles está o latrocínio (roubo seguido de morte), que cresceu 34,8%, com 89 ocorrências nos primeiros seis meses, 23 na capital.

Também tiveram aumento os seguintes crimes: roubo (19,5%), roubo de veículos (16,3%), homicídio doloso (6%), furto de veículos (2,1%), extorsão mediante sequestro, corrupção (0,51%), e delitos relacionados a armas e munições (2,5%). Já os crimes que registraram queda nos índices em comparação com os primeiros seis meses do ano foram homicídio doloso de trânsito (35,2%), furto (2,5%), extorsão (2,4%), estelionato (11,9%), entorpecentes – posse (18,3%), e entorpecentes – tráfico (5,9%).

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